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Mostrando postagens de novembro, 2011

DA VOVÓ PARA OS NETOS

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Hélio Consolaro* Capa do livro O  livro “Diário de Vó Lina” é digno de leitura para quem gosta de suspense e mistérios.  Se fosse transformado em filme ou novela, os espectadores roeriam as unhas defronte à tela. Emília Goulart aplicou bem a teoria básica do romance, que é segurar o leitor, fazer com que não largue a leitura de forma alguma. Confesso que ao meio do livro, desconfiei daquela família tão bem estruturada. “Esse José Antônio não me engana” – pensei várias vezes. Apesar de eu ser um leitor um pouco mais experiente, essa adivinhação do final não ocorre em narrativa bem construída. Mas causar surpresa ao leitor no final é apenas uma das tantas teorias existentes. Emília Goulart empobreceu o seu livro ao misturar arte com a política. Jorge Amado só passou a fazer sucesso depois de “Gabriela, Cravo e Canela”, quando deixou de fazer catequese comunista em seus livros. Escrever artigos esbravejantes em blogs, xingar políticos nas redes sociais, escrever cartas às coluna