SOU CAIPIRA SIM, SENHOR
Emília Goulart* Créditos da imagem: Biblioteca do Google Image Atualmente, quando ouço a palavra rancho, me bate uma velha saudade de vida na roça. Meus parentes dão risadas e dizem que eu sinto esta saudade porque nada era obrigação, tudo para mim era divertimento. Que com eles é diferente. Cheguei a pedir a uma tia, ótima colhedora de algodão , que aproveitava as boas safras para faturar uma boa grana, que ela me levasse qualquer dia nesta colheita onde todos ganhavam dinheiro. Com o consentimento de minha mãe, que nunca me proibira de fazer alguma coisa, falava-me dos perigos, mas consentia que eu explorasse minha curiosidade, que era bem diferente das curiosidades atuais. Madrugada, e minha tia já havia preparado minha marmita de boia fria. Partimos felizes, a lavoura de algodão era perto e caminhávamos entre o gado, ela sabia dialogar com os animais... - Oi , boi, afaste-se porque esta menina é preciosidade da minha irmã. Saudade da minh