Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Devagar se vai longe

Imagem
                                                                           Devagar se vai longe D. Canô foi longe, eu também quero ir. Sigo Nilo Amaro pela cantiga afora: “ leva eu minha sodade... quando chego na ladeira tenho medo de cair”. Nesta hora a gente quer ficar, a não ser que uma dor maior que a saudade nos faça desistir da vida. Se eu continuar viva até onde chegou a Dona Canô eu levarei muita saudade. Porque saudade é como erva daninha, brota todo dia no coração da gente. A vida é muito bela, desprezá-la como coisa comum que pode acabar a qualquer momento não é sabedoria. Canô tinha respeito pela vida e soube cuidar da sua muito bem.  Minha vida eu trago como pipa na linha, deixo-a flutuar entre nuvens, recolho-a se o tempo muda e percebo chuva, não a expondo sob-raios e trovoadas. Não sei se temos o controle da vida nas mãos, por isso não embarco na velocidade do tempo. Quero ir é devagar, devagarinho...  Sei que o tempo é voraz,  consome dias, meses e ano