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DESCAMINHO DO ANJOS - POR RITA LAVOYER

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DESCAMINHO DOS ANJOS Quantos caminhos atravessam os nossos? De quantos nos desviamos, quando podemos? E quando não conseguimos tal feito, quem se atreve a apontar o anjo e o demônio numa relação de iguais, salvando um ou condenando outro? A mão que apedreja é a mesma que tapa os olhos, quando o portador dela não   quer ver o que é explícito,   para evitar comprometimentos. Melhor, já que da boca sai o veneno do homem. Quer arma mais eficiente? Então vamos brincar de amarelinha. De preferência da cor vermelha que enfeita o céu da boca, da boca do inferno: o nosso, que quando erramos a jogada, diante das intempéries   do nosso dia a dia,   sem perdão, somos condenados a recomeçar do poço a que nos submetemos para não perdermos o jogo, o jogo da sobrevivência. Nesta brincadeira, céu e inferno confundem-se, iludindo-nos com seus aspectos nebulosos, dentro dos quais mergulhamos nossas confianças, equilibrando nossa sorte nos pratos injustos da balança aferida por anima